Enquadrada neste espírito, no passado dia 9 de dezembro, a turma do 12.º ano do Curso de Património e Turismo, em colaboração com a Biblioteca Escolar Dr. Nélson Padrão (BNP), dinamizou um “Workshop” de Enfeites de Natal para Docentes, Não-Docentes e Encarregados de Educação. Esta atividade foi orientada pela professora Olívia Magalhães, que se disponibilizou, de imediato, para a concretizar em conjunto com os alunos envolvidos. Agradecemos a sua disponibilidade.
Os presentes foram surpreendidos, no início da atividade, pela recitação de poesia sobre o Natal que foi realizada pelos alunos Lua Neves, do 12.º PT; Sara Silva, do 12.º AJD; João Cardoso e Inês Gomes, do 11.º PT.
Esta atividade não ficou confinada à realização de um enfeite para a árvore de Natal, já que, para finalizar a atividade, os alunos brindaram os presentes com uma atuação musical natalícia, “Noite Branca”, dos Anjos, envolvendo a turma do 12.º PT, acompanhados à guitarra pelo aluno Eduardo Ribeiro e pelo Encarregado de Educação da aluna Daniela Silva, Hélder Silva – aos quais também agradecemos pela sua disponibilidade.
Esta época também se caracteriza por doçaria típica, por isso, no final da atividade, degustamos alguns doces “reis” da mesa natalícia, como o Pão de Ló e o Bolo-rei.
A todos os presentes e alunos envolvidos, parabéns pela dinâmica!
Deixamos aqui um dos poemas recitados para que possamos refletir em Comunidade!
Natal de 1971
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
As cinzas de milhões?
Natal de paz agora
Nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
Num mundo de oprimidos?
Natal de uma justiça
Roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
Em ser-se concebido,
Em de um ventre nascer-se,
Em por de amor sofrer-se,
Em de morte morrer-se,
E de ser-se esquecido?
Natal de caridade,
Quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
Num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
Com gente que é traição,
Vil ódio, mesquinhez,
E até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Ou dos que olhando ao longe
Sonham de humana vida
Um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
E torturados são
Na crença de que os homens
Devem estender-se a mão?
Jorge de Sena
Prof.ª Sónia Teixeira e Prof.ª Paula Oliveira, Bibliotecária